segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Rescaldo da minha participação na 6ª Maratona Óbidos.

Depois do prolongado período de férias o regresso às Maratonas aconteceu no passado dia 18 de Setembro, com a participação na 6ª Maratona Óbidos 2011.
As minhas expectativas em relação a este evento eram muito positivas, dado tratar-se de um evento de reconhecimento nacional que atrai aproximadamente 7 centenas de participantes muitos dos quais bastante conceituados.
Toda a organização que ao longo de várias edições consegue reunir e atrair centenas de participantes deve estar de parabéns, e ser-lhe reconhecido todo o mérito em relação à causa.
A minha aventura nesta participação começou pelas 7:20 horas com a saída de casa mais o meu colega Joel, para as 8:00 horas estar a levantar o dorsal no secretariado no local da prova, esta teve início às 9:00 horas em ponto como a malta gosta, pena foi eu mais o meu colega nos termos atrasado um pouco no café, e quando chegamos há meta às 8:45 horas já estar um mar de participantes alinhados (mais de 500) o que me valeu um péssimo arranque, e nesta prova onde os primeiros 35 kms são muito rolantes ir com o grupo da frente faz toda a diferença, mas tinha 80 kms para recuperar o top 20 que era o meu objectivo, fui passando colegas atrás de colegas sem nunca conseguir uma ajuda pois o andamento destes era manifestamente inferior, daí ter feito a grande maioria de percurso sozinho num ritmo muito bom que me valeu um 14º lugar da geral, o que me deixou bastante satisfeito.
Em relação ao percurso só posso deixar uma opinião muito positiva, com terreno para todos os gostos, desde estradões rolantes, trilhos técnicos, terreno arenoso, dolorosas subidas, e descidas muito rápidas, até às magníficas paisagens nomeadamente em redor da Lagoa de Óbidos, e a passagem/chegada na deslumbrante Vila de Óbidos, são imagem de marca desta maratona e as quais se devem manter ao longo de todas as edições deste evento.
O secretariado decorreu de uma forma muito eficaz, a partida num local bem idealizado para o número de participantes, se bem que à semelhança da meta de chegada no Castelo de Óbidos a partida também aí teria outro deslumbre, mas percebo porquê, as marcações praticamente perfeitas, os abastecimentos pareceram-me suficientes, o controlo do percurso também estava bem assegurado por parte de muitos elementos da organização e forças policiais, os banhos e o almoço não utilizei devido à proximidade de casa por isso não me manifesto, por tudo isto dou os meus sinceros parabéns ao grupo "Clube BTT Caldas" por esta organização.
E é este o meu relato da participação na 6ª Maratona Óbidos 2011, desejando estar presente na próxima edição deste evento...

Os meus dados da prova:

Kms percorridos: 81 kms
Altimetria acumulada: 2000 metros
Classificação: 14º da geral
Tempo de andamento: 03:39:21 horas

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Mais um furo no cinto!!!


Até onde e quando poderemos suportar a carga fiscal que nos está a ser imposta?

Cada vez que oiço os noticiários diários que nos bombardeiam com milagrosas medidas de austeridade para equilíbrio das contas públicas, questiono-me, até onde e quando poderei suportar estas novas medidas de austeridade?
Os IMIs, o decréscimo abrupto das deduções fiscais, o aumento sucessivo de todas as taxas do IVA, entre tantos outros, asfixiam de tal forma o orçamento de qualquer agregado familiar que nos transporta para um estado de ansiedade constante, até quando poderei manter as actuais e nada extravagantes condições de vida do meu agregado familiar?
Num período onde necessitaríamos de algumas certezas para orçamentarmos e talharmos o nosso futuro, surgem novas e constantes medidas de austeridade para as famílias Portuguesas, que de certa forma acabam por deitar por terra todo e qualquer planeamento familiar, fazendo-nos viver num constante estado de sìtio, onde desejamos apenas que o amanhã seja melhor que o hoje!
E assim vive uma larga maioria dos Portugueses, com o coração nas mãos, mas desejando que este não se esvai, de forma a poderem continuar a luta da sobrevivência.
Olho para o nosso actual governo e aplico-lhes o que muitas das gentes da minha terra proferem "muda-se de moleiro, mas não se muda de farinha..." ou seja, os governantes são efectivamente outros mas os métodos governativos são em todo semelhantes, logo o resultado é mais do mesmo, muitos de nos ainda não percebemos ou fingimos não perceber o porquê de não cortar mais na despesa da máquina do estado, eu tenho a minha opinião formada sobre o porquê, mas gostaria de ouvir a versão dos nossos responsáveis governativos, decerto, tão diferente da minha!!!

Aguenta Zé Povinho!!!