quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Nova impressão do Escudo!

Sugiro, na real eventualidade do escudo voltar a ser impresso, que em vez das grandes e nobres personalidades da nossa história que figuram nas referidas notas, possamos por sua vez imortalizar os obreiros de tal façanha!

Fica a minha sugestão...

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

DÉJÀ VU!

A realidade deste cartoon poderá deixar a nu o fracasso da União Monetária Europeia.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Rescaldo da Maratona Festival Bike 2011.

No passado Sábado dia 22 de Outubro, participei em mais um grande evento de BTT Nacional, a 7ª Maratona Festival Bike 2011.
Pelo 2º ano consecutivo marco presença neste grandioso evento que alia o espírito desportivo/competitivo da Maratona ao cultural, apresentando a maior feira de bicicletas realizada em território Nacional.
Tinha como grande objetivo desta participação melhorar a 25ª posição alcançada na 6ª edição desta Maratona em 2010, mas as alterações técnicas e físicas introduzidas no percurso da Maratona, essencialmente porque duma prova do campeonato Nacional de Maratonas (XCM) se tratava, e dado o elevado número de participantes inscritos deixava antever uma batalha bastante dura.
Na linha de partida apresentaram-se bem perto de 3000 atletas segundo dados da organização, distribuídos pela Maratona (84 Kms) federados e não federados, e pela Meia Maratona (49 Kms) não federados, na Maratona não federados partiram 388 atletas, nos quais eu estava incluído.
O arranque feito a um ritmo alucinante depressa gerou um grupo de + ou - 30 atletas que andaram bem próximos entre si até ao Km 25, nessa altura cheguei a pensar que seria difícil melhorar a minha 25ª posição do ano transato, mas com o passar dos Kms e a mistura com atletas federados o grupo foi-se desmembrando e alguns ficaram para trás, o último terço da Maratona é muito complicado e requer alguma preparação física, uma subida ao Km 60 muito técnica e bastante íngreme fez-me ganhar algumas posições, depois fui gerindo as forças para voltar a atacar nos Kms finais, ao Km 74 apareceu a placa a indicar 10 Kms para a meta e aí impus um bom ritmo, mas qual não foi o meu espanto que ao Km 84 aparece uma nova placa a indicar 5 Kms para a meta, e esses sim, foram bastante desgastantes quer mentalmente quer fisicamente, mas que mesmo assim me valeram a 17ª posição da geral.

Tirando a distância anunciada pela organização para a Maratona de 84 Kms, que no final se traduziram em 89 Kms, não vejo um ponto negativo a apontar a esta organização, a Fullsport fez no meu entender uma organização soberba a todos os níveis, marcações perfeitas, policiamento nas travessias urbanas, assistência médica e controlo da prova em vários pontos do percurso, uma zona espetáculo muito divertida, tal era o serpentear de atletas para cima e para baixo, zonas de abastecimentos líquidos e sólidos suficientes, controlo de tempos e posição perfeito com o envio do SMS para o nosso número de telemóvel após chegada, o percurso com muitos singletracks em zonas de florestação densa, banhos funcionais e com água quentinha, um magnífico repasto e como cereja no topo do bolo uma visita pela deslumbrante feira de novidades do mundo das bicicletas para 2012.

Por estas e muitas outras razões este é um evento de grande nível Nacional e Internacional reconhecido inclusive pela UCI (União Ciclística Internacional) no qual adoro participar, e desde já aqui deixo o desejo de voltar a participar se a conjuntura social e económica me permitirem em 2012...

Os meus dados da prova:

Kms percorridos: 89 Kms
Altimetria acumulada: 1980 metros
Tempo de andamento: 03:59:57 horas
Classificação geral: 17º
Classificação por escalão veterano A: 8º

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Rescaldo da minha participação na 6ª Maratona Óbidos.

Depois do prolongado período de férias o regresso às Maratonas aconteceu no passado dia 18 de Setembro, com a participação na 6ª Maratona Óbidos 2011.
As minhas expectativas em relação a este evento eram muito positivas, dado tratar-se de um evento de reconhecimento nacional que atrai aproximadamente 7 centenas de participantes muitos dos quais bastante conceituados.
Toda a organização que ao longo de várias edições consegue reunir e atrair centenas de participantes deve estar de parabéns, e ser-lhe reconhecido todo o mérito em relação à causa.
A minha aventura nesta participação começou pelas 7:20 horas com a saída de casa mais o meu colega Joel, para as 8:00 horas estar a levantar o dorsal no secretariado no local da prova, esta teve início às 9:00 horas em ponto como a malta gosta, pena foi eu mais o meu colega nos termos atrasado um pouco no café, e quando chegamos há meta às 8:45 horas já estar um mar de participantes alinhados (mais de 500) o que me valeu um péssimo arranque, e nesta prova onde os primeiros 35 kms são muito rolantes ir com o grupo da frente faz toda a diferença, mas tinha 80 kms para recuperar o top 20 que era o meu objectivo, fui passando colegas atrás de colegas sem nunca conseguir uma ajuda pois o andamento destes era manifestamente inferior, daí ter feito a grande maioria de percurso sozinho num ritmo muito bom que me valeu um 14º lugar da geral, o que me deixou bastante satisfeito.
Em relação ao percurso só posso deixar uma opinião muito positiva, com terreno para todos os gostos, desde estradões rolantes, trilhos técnicos, terreno arenoso, dolorosas subidas, e descidas muito rápidas, até às magníficas paisagens nomeadamente em redor da Lagoa de Óbidos, e a passagem/chegada na deslumbrante Vila de Óbidos, são imagem de marca desta maratona e as quais se devem manter ao longo de todas as edições deste evento.
O secretariado decorreu de uma forma muito eficaz, a partida num local bem idealizado para o número de participantes, se bem que à semelhança da meta de chegada no Castelo de Óbidos a partida também aí teria outro deslumbre, mas percebo porquê, as marcações praticamente perfeitas, os abastecimentos pareceram-me suficientes, o controlo do percurso também estava bem assegurado por parte de muitos elementos da organização e forças policiais, os banhos e o almoço não utilizei devido à proximidade de casa por isso não me manifesto, por tudo isto dou os meus sinceros parabéns ao grupo "Clube BTT Caldas" por esta organização.
E é este o meu relato da participação na 6ª Maratona Óbidos 2011, desejando estar presente na próxima edição deste evento...

Os meus dados da prova:

Kms percorridos: 81 kms
Altimetria acumulada: 2000 metros
Classificação: 14º da geral
Tempo de andamento: 03:39:21 horas

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Mais um furo no cinto!!!


Até onde e quando poderemos suportar a carga fiscal que nos está a ser imposta?

Cada vez que oiço os noticiários diários que nos bombardeiam com milagrosas medidas de austeridade para equilíbrio das contas públicas, questiono-me, até onde e quando poderei suportar estas novas medidas de austeridade?
Os IMIs, o decréscimo abrupto das deduções fiscais, o aumento sucessivo de todas as taxas do IVA, entre tantos outros, asfixiam de tal forma o orçamento de qualquer agregado familiar que nos transporta para um estado de ansiedade constante, até quando poderei manter as actuais e nada extravagantes condições de vida do meu agregado familiar?
Num período onde necessitaríamos de algumas certezas para orçamentarmos e talharmos o nosso futuro, surgem novas e constantes medidas de austeridade para as famílias Portuguesas, que de certa forma acabam por deitar por terra todo e qualquer planeamento familiar, fazendo-nos viver num constante estado de sìtio, onde desejamos apenas que o amanhã seja melhor que o hoje!
E assim vive uma larga maioria dos Portugueses, com o coração nas mãos, mas desejando que este não se esvai, de forma a poderem continuar a luta da sobrevivência.
Olho para o nosso actual governo e aplico-lhes o que muitas das gentes da minha terra proferem "muda-se de moleiro, mas não se muda de farinha..." ou seja, os governantes são efectivamente outros mas os métodos governativos são em todo semelhantes, logo o resultado é mais do mesmo, muitos de nos ainda não percebemos ou fingimos não perceber o porquê de não cortar mais na despesa da máquina do estado, eu tenho a minha opinião formada sobre o porquê, mas gostaria de ouvir a versão dos nossos responsáveis governativos, decerto, tão diferente da minha!!!

Aguenta Zé Povinho!!! 

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Oh meu rico capacete!

Pois é, este fim-de-semana passado acabei de contrair uma dívida de gratidão para com o meu capacete de btt.
A passagem ocorreu já no final da voltinha Domingueira, depois de fazer muitos kms em terra batida subindo montes e descendo vales fui cair já perto de casa em estrada de alcatrão, uma queda muito aparatosa que deixou muitas marcas físicas do meu corpo e alguma apreensão nos rostos dos meus colegas.
Proveniente dum completo disparate da minha parte, um sprint final com alguns (poucos) dos meus colegas levou-me a experimentar a dureza do alcatrão das nossas estradas, o espírito competitivo que me está intrínseco leva-me a pequenos desafios até nestas pequenas voltas Domingueiras, mas reflectindo e dormindo sobre o assunto questiono-me, será isto reflexo do meu espírito competitivo ou da fraqueza do meu autocontrolo? Sendo eu um atleta que gosta de fazer, e só faz provas de resistência, o impulso de fazer um pequeno sprint é notoriamente uma fraqueza do domínio do autocontrolo, não tendo necessidade de os fazer durante as provas que realizo, porque os hei-de treinar?
Esta queda aparatosa que por sinal poderia ter sido bem grave, não fosse o meu querido e indispensável capacete, para além das feridas expostas deixou completamente explícito a real e indispensável necessidade do uso frequente do capacete nas nossas deslocações diárias de bicicleta, digo-vos que na minha mente só tenho a recordação do barulho do capacete a embater na chão e depois a arrojar, o primeiro membro a embater no solo foi a minha cabeça, depois todo o resto do corpo deslizou um metro ou dois por esse alcatrão fora, agora já podem imaginar a falta de capacete o estrago que faria? Sinto uma enorme dívida de gratidão para com o meu capacete, olho para ele como um grande herói, que me salvou de um estado indesejável.
Esta má experiência vivida por mim, obriga-me a alertar todos os nossos colegas do pedal e outros utilizadores deste meio de transporte para o uso ininterrupto do capacete, em todos as nossas voltas sejam elas de estrada ou de BTT, idas ao café, ou pequenas voltas que acabamos por fazer e não colocamos o capacete, ou até mesmo os nossos filhos nas brincadeiras de bicicleta lá por casa, uma simples queda em que a cabeça seja o primeiro membro a bater no chão poderá ser fatal, e nós não podemos escolher a data hora e local para ela acontecer…
Nós que pedalamos com alguma regularidade temos o dever e a obrigação de transmitir estas e outras experiências a todos aqueles que acham o uso do capacete perfeitamente desnecessário e acessório.

Eternamente grato ao meu capacete…  

Paulo Cruz

sábado, 30 de julho de 2011

Fraudes, Aldrabices e outras Parvoíces

Numa altura em que devemos estar muito mais atentos, mais selectivos e bastante remitentes com tudo o que nos é proposto/oferecido, não resisto em partilhar convosco este artigo que descobri na Net...
Talvez nos ajude no nosso dia a dia?

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Rescaldo da minha participação na Maratona Vale do Vouga 2011.

Foi no passado dia 10 de Julho de 2011 que participei na grandiosa Maratona Vale do Vouga 2011, prova organizada pelo clube de BTT Vale do Vouga, e aos quais endereço desde já os meus sinceros parabéns pela excelente organização de todo o evento.
Uma vez mais esta prova contou com um elevado número de participantes, cerca de 1600, distribuídos pela Maratona e Meia Maratona contando também com os atletas federados que participavam na 4ª prova da Taça de Portugal XCM 2011.

A minha aventura nesta participação começou no Sábado dia 9 Julho, com a saída de casa por volta das 10:00 horas com direcção à Figueira da Foz para um almoço descansado e uma bela tarde de praia mais a família, mas como estava um pouco de vento na praia acabamos por nos dirigir para mais perto de Águeda e fomos para o Fórum Aveiro, divertirmo-nos a assistir ao filme de animação "Panda do Kong Fu 2".
Já no final do dia e depois de jantarmos pelo Fórum Aveiro rumamos até Águeda, para levantar o dorsal e irmos para a simpática e acolhedora Residencial Celeste para uma noite de descanso.
Este ano toda a logística da prova estava concentrada na zona desportiva de Águeda, ao invés das edições anteriores que se desenrolaram no centro da cidade. Para mim esta alteração foi muito bem sucedida, pois reflecte o cuidado que a organização manifesta em proporcionar as melhores condições possíveis a todos os que se deslocam para participar neste evento, e essa aposta foi ganha sem dúvida, o excelente espaço disponível na zona da meta, a animação na mesma, o abundante espaço para estacionamento, e a proximidade dos balneários eleva a qualidade organizativa desta maratona.

A minha participação nesta maratona (83 Kms) tinha apenas 2 objectivos, 1º deslumbrar-me uma vez mais com os magníficos trilhos desta região e 2º tentar superar o tempo de prova da minha participação da edição de 2010 que era de 05:16:04 tendo terminado na 24ª posição. Ambos objectivos foram amplamente conseguidos, 1º porque o percurso desta edição era parcialmente diferente da edição de 2010, com a mesma dureza (2400 metros acumulado) mas por novos trilhos o que revela a diversidade e o potencial da região para estes eventos, e depois porque a minha participação correu da melhor forma possível terminando com o tempo de 04:21:18 na 10ª posição fechando assim o Top 10 da maratona.


A prova começou e muito bem com a separação por boxes dos atletas da 4ª prova da Taça de Portugal XCM dos restantes atletas da Maratona e Meia Maratona, os atletas federados partiram à frente dos atletas da maratona e 10 minutos depois partiram os da meia maratona evitando assim maiores engarrafamentos, mas mesmo assim eles surgiram, já que muitos de nós resistimos há primeira longa subida de alcatrão que serviria para distribuir a malta o que não aconteceu, o que revela a boa forma física de muitos desconhecidos desta modalidade, e a entrada nos primeiros trilhos fez-se de uma forma muito lenta e com alguns atropelamentos. Este foi no meu ver o único aspecto negativo do percurso, mas com uma participação de 600 atletas na Maratona era impossível evitar estas situações nos primeiros Kms.
Ao longo de toda a prova e a cada km que fazia, dava por cada vez mais bem empregue o tempo e o dinheiro que despendi para participar neste evento, o percurso que nos é oferecido é um prémio adequado e suficiente pelo esforço despendido, e o facto de terminarmos esta dolorosa maratona sem grandes percalços é motivo de muito satisfação e alegria, ainda por mais quando temos a família junto há meta à nossa espera.

Foi em enorme prazer uma vez mais participar nesta maratona tão soberbamente organizada, e pedalar junto dos grandes nomes do BTT Nacional é para mim um grande motivo de orgulho, os meus parabéns o todos os vencedores e vencidos, e ao Clube BTT Vale do Vouga pela excelente organização, pela escolha do percurso, os abastecimentos, o controlo da prova, a simpatia do pessoal nos cruzamentos, e sem dúvida a simpatia, o carinho e o apoio dos gentes de Águeda e suas localidades limítrofes.

Bem haja a todos os envolvidos neste evento, e até 2012...

sábado, 2 de julho de 2011

Participação na RUL2011


É pelo 2º ano consecutivo que participo na Resistência Urbana de Leiria, prova de BTT ímpar em todo o país dado às suas características urbanas uma vez que se desenrola no centro histórico de Leiria, e é sem dúvida a prova com mais calor humano a assistir na qual já participei.

O circuito é puramente citadino, alcatrão, paralelos e muitas escadas foi aquilo que os cerca de 230 participantes encontraram, um circuito bastante rápido e rolante onde a altímetria rondava os 60 metros de acumulado por volta e com a extensão de 5300 metros.

O meu objectivo nesta participação era melhorar a 28ª posição alcançada na edição de 2010, e esse foi conseguindo com  a 19ª posição à geral e a 14ª posição no meu escalão Veteranos A, mas fiquei com um pequeno sabor amargo pela avaria mecânica do meu desviador dianteiro que condicionou relativamente o meu andamento a partir das 2 horas e meia de prova, e não me permitiu entrar na 15ª volta antes das 3 horas e a consequente perda de posições.

Mas o balanço da minha participação é positivo, dada a concorrência inscrita e as horas de treino que realizo não posso aspirar a muito mais, para mim já é um privilégio pedalar junto de grandes nomes do BTT nacional.
Gostei muito de participar mais uma vez neste evento devido essencialmente ao numero de pessoas a que ele assiste, e pelo encorajamento constante da família e dos amigos que nos vão apoiar.
Uma palavra de reconhecimento pelo trabalho prestado em prol desta actividade (BTT) para a organização deste evento a "Airbike", mas permitam-me um pequeno reparo, pagar 25€ para participar neste evento que promove o comercio local da baixa Leiriense, para no final termos direito apenas a um merecido banho quente é demasiado, gostava de puder continuar a participar neste evento mas, dentro dos valores actuais vai-se tornando incomportável a participação em massa dos BTTistas, e este ano a organização já sentiu isso mesmo, não atingindo o limite das inscrições que disponibilizou, vamos lá perceber porquê???

Dados da minha participação:
19º classificado à geral
14º classificado escalão Veteranos A
Tempo total de 3:00:36
14 voltas ao circuito
75 kms percorridos

sábado, 25 de junho de 2011

Ilustração do estado da Nação!


Pois é, ao passar os olhos por esta ilustração, a primeira ideia que me ressaltou foi de que esta era uma ilustração perfeitamente caracterizadora do estado social em Portugal de alguns tempos para cá.
Como o próprio título da ilustração indica "Potentes, Prepotentes e Impotentes" quem não revê um certo paralelismo com o estado social actual? 

Os "Potentes", manipuladores, senhores donos da Europa, governantes das economias dominantes como a Alemanha e França, ou até mesmo essa "Troika" constituída pela (UE) União Europeia, (BCE) Banco Central Europeu e o (FMI) Fundo Monetário Internacional, que mais parecem um bando de "Robins dos Bosques", mas numa versão contrária à original, são estas gentes que ordenam e coordenam o dia a dia do nosso País...

Os "Prepotentes", manipuláveis, governantes do nosso País que julgando-se com alguma autoridade seguem um plano de orientação de salvamento nacional rigorosamente imposto pela "Troika", mas que mesmo assim têm aquela postura do quer posso e mando, exibindo toda a sua superioridade...

E por fim nós os "Impotentes", resignados à nossa governação e condenados a pagar as excentricidades governativas outrora cometidas.
A expressão facial da ilustração do terceiro boneco por ordem decrescente, é nada mais nada menos que a mesma que muitos de nós temos tido no nosso quotidiano ultimamente, um aumento sucessivo do preço dos bens e serviços de primeira necessidade, a subida constante do valor dos impostos e a consequente degradação da qualidade de vida, leva-nos a reproduzir aquela expressão facial muito mais vezes do que desejaríamos...

É a sina do Zé Povinho!!!

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Rescaldo da 1ª Maratona BTT Oestebike.

No passado dia 22 de Maio tive o privilégio de poder participar numa grande festa do BTT em Torres Vedras, a 1ª Maratona BTT Oestebike.
A organização está de parabéns, também não deixou os créditos por mãos alheias, com uma forte promoção do evento em vários meios de comunicação social, e com o experiente ex-ciclista Marco Chagas na organização, não se poderia esperar outra coisa!
Esta 1ª organização apresentava duas distâncias, a meia maratona de 45 kms, e a maratona de 90 kms, com a participação de aproximadamente 450 atletas na meia maratona e de 200 na maratona, totalizar mais de 600 atletas num 1º evento é uma vitoria absoluta.
Quando cheguei a Torres Vedras deparei-me com uma estrutura muito bem montada e de enorme qualidade, por segundos fez-me lembrar as etapas da volta a Portugal, depararmo-nos com os pódios que acompanham a volta a Portugal, o camião repórter da RTP, uma tenda hospital, várias motos 4 de 1º socorros entre outras situações, faz-nos sentir atletas profissionais.
Torres Vedras tem condições impares para organizar este tipo de eventos, as infra-estruturas presentes e a sua proximidade convivem em perfeita harmonia com a grandeza do evento.
Agora vou escrever um pouco sobre a minha participação, aventurei-me na maratona e conclui os 90 kms em 4:41:37 terminando na 19º posição, gostei muito de todo o percurso, era bastante duro dado ao desnível acumulado de 2200 metros, e como bem disse o nosso campeão Vitor Gamito em entrevista para a RTP na zona da meta pouco antes de partirmos, a organização não se esqueceu de nenhuma subida da região, estavam lá todas, e só para terem uma ideia, quando passamos no auto-estrada A8 na zona de Torres Vedras e vimos todas aquelas antenas eólicas nos cumes da serra, foi por aí mesmo que andamos, também tivemos o privilégio de nos deslumbrarmos com magníficas vistas de perder pelo horizonte, valeu mesmo a pena pedalar por aquelas serras acima.
Os primeiros 50 kms eram extremamente duros, depois 30 kms muito rolantes para os 10 kms finais presentearem-nos com uma autêntica parede de 3 kms aproximadamente, é daquelas subidas que quando terminamos sentimo-nos verdadeiros heróis, penso que se fosse possível distribuir melhor a altimetria seria melhor para todos os atletas.
A prova começou em direcção a Sul de Torres Vedras, com um ritmo elevadíssimo devido à mistura de atletas da meia maratona  com os da maratona, com um percurso em 8 onde a passagem pela meta aos 45 kms deixava por terminada a prova dos atletas da meia maratona, e continuava para os atletas da maratona, mas desta vez para a parte Norte de Torres Vedras, e aí sim, encontrei o meu ritmo e consegui até ao final ir ganhando algumas posições, e assim foi a minha prestação.
De referir também que esta prova se encontra dentro de um programa de promoção do mundo do ciclismo/BTT, pois existia um certame a decorrer em simultâneo com exposições de bicicletas, equipamentos e alimentação, ou seja, tudo aquilo que gostamos de ver, e ainda uma escola de ciclismo onde pude ver muitos miúdos a darem as primeiras pedaladas, com os seus pais por perto a observar.
Muitos parabéns e continuem e crescer...
Parabéns a toda a organização pela magnífica experiencia que me proporcionaram em pedalar nessa zona de altos e baixos constantes.

Ganharam cliente...

sábado, 30 de abril de 2011

Serpa160, eu também fui!

Esta é a minha primeira crónica aqui no recém-criado blog, digamos mesmo, que a ideia de criar um blog parte da minha participação no Serpa160 2011.

Irei tentar retratar aquilo que foi a minha participação neste grandioso evento, bem como a aventura passada nesse fim-de-semana por terras alentejanas.

Serpa160 é uma prova impar no país, dado às suas características onde os atletas têm de percorrer os 160 kms de bicicleta de BTT por caminhos e trilhos rurais por vales e montes, passando por herdades privadas onde só vemos gado há nossa volta dentro de um tempo limite de 12 horas. È uma prova física e psicologicamente muito desgastante, onde nem todos conseguem chegar a bom porto, e que requer umas horitas de treino para não se fazer parte do grupo dos 20% que não conseguem terminar a prova, as horas acumuladas em cima da bicicleta e o pedalar largos kms sem companhia são respeitosos adversários, que só são compensados com a chegada há meta dentro do tempo limite independentemente da nossa classificação.
Esta era a 4ª edição da ultra-maratona de Serpa160, que por acaso, até foi alterada para 165 Kms onde participaram 520 atletas distribuídos 80% para a ultra-maratona (165 kms) e 20% para a maratona (80 Kms), logo por estes números concluímos que a motivação para ir até Serpa é cada vez mais em participar na ultra-maratona que este ano duplicou a participação em relação a edições anteriores.
A minha aventura começou na sexta-feira dia 8 com a partida logo pela manhã mais a minha família em direcção a Moura para um almoço caracteristicamente Alentejano, umas costeletas de borrego grelhadas e uns rojões à alentejana acompanhados das belas migas e claro da garrafita de vinho da zona. Da parte da tarde aproveitamos a proximidade da barragem do Alqueva para fazermos uma visita completa às suas magníficas margens, passando pela Aldeia da Luz e visitando o museu da luz que retrata todo o processo de transladação da velha para a nova aldeia, bem como os hábitos e costumes das suas gentes (aconselho vivamente a visitarem) depois seguimos para a aldeia da Estrela onde pudemos deslumbrar os encantos da  Barragem do Alqueva que é a maior barragem Portuguesa e da Europa Ocidental, situada no rio Guadiana, no Alentejo interior, perto da aldeia de Alqueva. A construção desta barragem permitiu a criação do maior reservatório artificial de água da Europa. Já perto do final do dia rumamos até Serpa onde iríamos  ficar alojados.

Chegado a Serpa foi instalarmo-nos, ir levantar o dorsal, procurar um restaurante perto da residencial para jantar e aprontar todo o material para a prova. No dia 9 Sábado o dia começou cedo para mim, às  6:30 estava a tomar o pequeno-almoço, umas belas torradas de pão alentejano com geleia e dois copos de leite (qual alimentação desportiva qual quê). A minha cara-metade mais o meu filhote puderam usufruir de uma manhã na cama uma vez que só iria estar com eles da parte da tarde. A residencial estava extremamente bem localizada em relação ao local de partida a cerca de 1 kms o que me permitiu pedalar até lá.

Em relação à minha prestação foi muito positiva e excedeu as minhas melhores perspectivas, apontava para as 8 horas de prova, sendo esta a minha primeira participação num evento de longa duração e a preparação basear-se num treino semanal de 5 horas e algumas provas aos fins-de-semana não podia pedir mais, mas terminei com o tempo de 7 horas e 9 minutos, em 23º da geral, andei até as 5 horas de prova e já com 130 kms percorridos no 13º lugar da geral, mas os 35 Kms finais foram muito penosos e baixei muito a media que levava de 26kms/hora, talvez a falta de experiência neste tipo de prova e a inexistência de treinos de longa duração, fizeram-me ir perdendo algumas posições.

Em relação ao percurso era pura e simplesmente espectacular, pudemos gozar e abusar de todo o tipo de terreno, trilhos ribeirinhos, estradões rolantes, descidas alucinantes e longas, e claro, como quem desce também sobe, subidas longas e técnicas, desengane-se quem pensa que vai para o Alentejo só rolar em planície, mas acreditem, vale a pena a chegada há meta depois de mais de 7 horas a pedalar, é um momento triunfante, ainda por mais quando se tem a família à espera. Uma nota muito positiva para a organização Trilhos Vivos. A marcação bastante eficaz de todo o percurso, no meu entender não era necessário GPS, apenas um reparo para as travessias de alcatrão e entrada nas estradas locais, um elemento da organização ou da força policial conferiria uma melhor segurança aos participantes, os abastecimentos eram suficientes e bastante diversificados, os banhos não usufrui não me posso prenunciar, fui tomar há residencial, o almoço era bom a abundante.
Aproveito também para felicitar a organização pela oportunidade que continua ano após ano a dar a todos os participantes na escolha da passagem pela inactiva e magnifica Mina de São Domingos, espaço deslumbrante e assombroso.
Eram 17:00 horas e estava despachado da minha participação no Serpa160, aproveitamos o resto da tarde e rumamos até há cidade de Beja para um passeio pela cidade, jantámos e depois voltámos a Serpa para uma noite de repouso.
No dia 10 Domingo deixamos a residencial de Serpa por volta das 10 horas e rumamos até ao litoral, mais propriamente Tróia, uma viagem rápida sempre em estrada nacional, é aqui que nos apercebemos de como o nosso País não é assim tão grande, circulamos do interior ao litoral em pouco mais de 1 hora, uma voltinha pela luxuosa Tróia e já perto da 13:00 horas e com Setúbal ali pertinho fizemos a travessia de barco para ir almoçar o belo peixinho fresco característico da zona ribeirinha de Setúbal.

 


Foi sem dúvida um grande fim-de-semana, onde pude aproveitar para fazer muito desporto e divertir-me com a família…